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NOSSA ESCOLA

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REFEITÓRIO

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QUADRA ESPORTIVA

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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

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PÁTIO DA ESCOLA

Papo Ecológico

Agosto seco registra mais de 20 mil focos de queimada em todo o Brasil

 

 Mais uma semana que começa com tempo seco em boa parte do Brasil. Diferentemente do outono, o inverno mostra-se bem mais seco e, até o momento (mês de agosto), o acumulado de chuva é nulo em boa parte do Paraná e de São Paulo, interior de Minas Gerais, todo o Centro-Oeste, leste e sul da Região Norte e no interior e na costa norte do Nordeste.

A falta de chuva gera incêndios. Ontem, uma queimada destruiu a vegetação na Serra da Moeda, na Grande Belo Horizonte e uma mata às margens de uma via no Distrito Federal. Em Marabá-PA, o aeroporto tem registrado baixa visibilidade gerada pela fumaça das queimadas desde o fim da semana passada.

Neste mês, foram registrados mais de 20 mil focos de queimada em todo o Brasil, quase 65% acima do observado no mesmo período do ano passado. Como não chove, os poluentes se mantém em superfície prejudicado a qualidade do ar e consequentemente a saúde das pessoas.

E as condições não mudam ao longo da segunda-feira. Segundo previsão a Somar, uma grande massa de ar seco continua atuando no interior do Brasil e impede a formação de nuvens de chuva. As temperaturas se elevam no decorrer do dia e a umidade relativa do ar cai, favorecendo mais uma vez novos focos de queimadas na região.

No Nordeste chove apenas no litoral, mas no interior o tempo continua seco. No Sudeste chove apenas no Espírito Santos e norte do Rio de Janeiro. Já na Região Norte, a chuva se estende desde o Acre até Roraima. No Sul, uma frente fria segue provocando chuva no Rio Grande do Sul, inclusive há riscos de temporais no Oeste e na Campanha gaúcha ao longo desta segunda-feira.

fonte:http://jornaldotempo.uol.com.br/noticias.html/56326/agosto-seco-registra-mais-de-20-mil-focos-de-queimada-em-todo-o-brasil/


Dados e Fatos - Protocolo de Kyoto


O protocolo da cidade de Kyoto, assinado em 1997 no Japão, ganhou notoriedade porque foi a primeira vez que se realizou um acordo internacional no sentido de comprometer as nações industrializadas a reduzir suas emissões de gases estufa. Ele estabelece que entre 2008 e 2012 os países desenvolvidos reduzam as emissões em 5,2% em relação aos níveis de 1990.
Vale ressaltar que os EUA e a Austrália se recusaram a ratificar o protocolo, alegando que a redução das emissões comprometeria suas economias.
Identificação dos países participantes


Países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e China, não têm metas obrigatórias, embora sejam reconhecidos atualmente como grandes emissores. O Brasil, por exemplo, é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta devido às queimadas na floresta amazônica.
Embora tenha sido uma importante iniciativa, o protocolo de Kyoto se mostra insuficiente hoje em dia frente ao tamanho do problema do Aquecimento Global. Passaram-se dez anos desde que o acordo foi firmado, mas o que vemos atualmente são ações ainda muito tímidas e uma grande resistência em se estabelecer metas mais ousadas.

A realidade atual é mais preocupante do que na década de 90, e isso porque as emissões de gases estão aumentando ao invés de diminuir. De acordo com a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, a China conseguiu superar os Estados Unidos como maior produtor de dióxido de carbono do mundo em 2006. Segundo a agência, os principais fatores que levaram a China a esta situação foram a queima de carvão para gerar energia e a produção de cimento.

A agência holandesa informa ainda que a emissão de gás carbônico gerada pela queima de combustíveis fósseis cresceu 9% na China em 2006, enquanto nos EUA caiu 1,4% e na Europa se manteve constante.
Os países do G8 (os oito países mais ricos do planeta) contabilizam atualmente mais de 80% das emissões históricas dos gases estufa e emitem 40% de todo o CO2 lançado à atmosfera.

Como é possível perceber, o problema é grande e exige ações à altura para superá-lo. Mas não é isso o que está acontecendo atualmente.
Basta lembrar a reação da China e dos EUA quando os relatórios do IPCC foram divulgados este ano para entender que ainda estamos engatinhando quando o assunto é responsabilidade. Os representantes destes países, sobretudo dos EUA, pressionaram fortemente no sentido de rever as metas de emissões e de não ser tão categórico ao responsabilizar o Homem como causador do Aquecimento Global no último século.

O ponto de vista defendido pelo governo estadunidense afirma que o Aquecimento Global já é um fato consumado e que não resta muito a fazer, cabe à humanidade se adaptar aos seus efeitos. É por conta desta visão que os EUA se recusaram a ratificar o protocolo de Kyoto e oferecem tanta resistência quando se fala em reduzir a emissão de gases estufa.

O acordo realizado em Kyoto em 1997, por estas e outras razões, se mostra ultrapassado e precisa ser revisto, aperfeiçoado. Existem iniciativas para isso acontecer? Quais são os compromissos para depois de 2012? Essas perguntas ainda não têm resposta e nem uma definição concreta. O que há, por enquanto, são apenas especulações e nada mais além disso.

Os relatórios produzidos pelo IPCC oferecem informações indispensáveis para combater o Aquecimento Global. O que é necessário a partir de agora são ações concretas e vontade política para enfrentar este problema que certamente atingirá boa parte da população mundial.
Para ler o protocolo de Kyoto na íntegra, consultar a página do Ministério da Ciência e Tecnologia:  

Mudanças Climáticas


Cientistas alertam que as ondas de calor no mundo podem se tornar mais longas e freqüentes até o final do século e orientam a população a se prevenir contra o excesso de calor e a desidratação nos períodos de verão do hemisfério norte.
Outros fenômenos extremos podem estar associados às Mudanças Climáticas, como a forte estiagem que atingiu a Amazônia em 2005 e o sul do Brasil em 2006. Vale lembrar ainda o furacão Catarina que avançou sobre o litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul no ano de 2004. Até então, um fenômeno deste tipo jamais foi observado na costa brasileira.
Como os cientistas fazem as previsões
As previsões climáticas são feitas com a utilização de “modelos” – espécie de super-programas de computador. A modelagem matemática é uma ferramenta indispensável quando se fala em previsão do tempo e do clima, pois ela é responsável por realizar complexos cálculos matemáticos e simular o comportamento da atmosfera no futuro.

modelo numérico
A modelagem climática em grande escala consome enormes recursos de informática e é tão cara que cada ano apenas alguns experimentos podem ser realizados em todo o mundo”, afirma José A. Marengo no livro “Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade” – uma publicação do Ministério do Meio Ambiente e Secretaria de Biodiversidade e Florestas.
Muito do que se verifica atualmente está próximo ao que foi previsto pelos modelos das décadas de 70/80, embora fossem simulações que consideravam apenas a atmosfera e a superfície terrestre como fatores de cálculo.
Entretanto, como a realidade é mais complexa do que as represeantações que fazemos dela, ao longo dos anos os modelos tiveram que evoluir a fim de transmitir informações mais confiáveis (Ver evolução dos modelos climáticos).
Os modelos atuais levam em consideração diversas variáveis em seus cálculos, como a temperatura e umidade do ar, a velocidade do vento, os gases presentes na atmosfera, a vegetação etc.

A evolução dos modelos passou a incluir a vegetação como algo dinâmico, que se modifica com o passar do tempo e que por sua vez exerce diferentes influências sobre o tempo e o clima. Outra variável fundamental diz respeito aos oceanos, isto é, levar em consideração a relação entre atmosfera-oceano possibilita previsões mais sofisticadas e com índices maiores de acerto. Ainda assim, existem limitações e espaços para incerteza quanto às previsões climáticas.
De acordo com Marengo: “Até mesmo os modelos mais sofisticados são representações aproximadas de um sistema muito complexo, de forma que ainda não são infalíveis na previsão do clima futuro. Os modelos climáticos são usados como ferramentas para projeções de futuras mudanças do clima, como conseqüência de futuros cenários de forçamento climáticos (gás de efeito estufa e aerossóis). Sabe-se que existe um grau de incerteza do futuro cenário climático do planeta e em particular no Brasil”.
A evolução dos modelos, portanto, deve considerar ainda outros ftores, e entre eles a economia, para garantir previsões mais complexas e confiáveis; mas isso deve ficar para alguns anos mais à frente.

Impacto das Mudanças Climáticas
Embora seja um fenômeno global, as Mudanças Climáticas não atingem igualmente todas as pessoas. A população de baixa renda sem dúvida alguma é a mais prejudicada pelos fenômenos extremos que causam enchentes, destruição e doenças.
As enchentes de Bangladesh – país asiático localizado à leste da Índia – são exemplos de que a falta de infra-estrutura associada às chuvas intensas pode levar quase um país inteiro ao caos. Em 2004 cerca de 65% de Bangladesh ficou inundado devido a precipitações acima do normal e muitas cidades sofreram com surtos de doenças, pois a água da chuva se misturou aos esgotos dos municípios.

O furacão Katrina nos Estados Unidos também fez suas vítimas. Considerado como um dos furacões mais destrutivos da história, o Katrina arrasou a cidade de Nova Orleans em 2005 e mostrou ao mundo a vulnerabilidade da população pobre e negra frente aos desastres naturais (Ver mais em Desastres Naturais).

 Aquecimento Global 
 
O termo aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.
 gases poluentes




Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data.

Essas conclusões básicas foram endossadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo,e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.



Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.

Enchente
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas. Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos e de temperaturas extremas, apesar de ser difícil relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.
Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter o aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Kyoto, que visa o combate a emissão de gases estufa.

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Como evitar o desperdício de energia

     Para aproveitar bem os recursos da natureza através das tecnologias desenvolvidas pelo ser humano, precisamos agir de forma racional. A energia elétrica é uma das que mais requerem cuidados, pois seu consumo sempre aumenta e há muito desperdício por aí. Mas todos podem fazer a sua parte em casa, na escola ou no trabalho, consumindo de forma inteligente, para economizar dinheiro e poupar a natureza de um desgaste desnecessário. Mundo Jovem reuniu algumas dicas de utilização, compra e instalação de diversos aparelhos, com base nas recomendações do Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (Procel). Confira!

 GELADEIRA/FREEZER
Compra
• Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia.
Instalação
• Instale o aparelho em local bem ventilado;
• Evite a proximidade do fogão e de aquecedores, ou de áreas expostas ao sol;
• Deixe um espaço mínimo de 15cm dos lados, acima e no fundo do aparelho, no caso de instalação entre armários e paredes.
Uso
• Não abra a porta sem necessidade ou por tempo prolongado;
• Arrume os alimentos de forma que se perca menos tempo para encontrá-los, e deixe espaços entre eles;
• Não guarde alimentos e líquidos ainda quentes ou em recipientes sem tampa;
• Não forre as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos, pois isto dificulta a circulação interna do ar;
• Faça o degelo periodicamente, conforme as instruções do manual, para evitar que se forme camada de gelo com mais de meio centímetro de espessura.
• No inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão. Regule o termostato.
• Conserve limpas as serpentinas que se encontram na parte de trás do aparelho, e não as utilize para secar panos, roupas etc.;
• Quando se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie a geladeira e/ou freezer e desligue-os da tomada.
Teste de vedação das portas
     Problemas de vedação aumentam o consumo de energia do aparelho. Verifique o funcionamento da seguinte maneira:
• Coloque uma folha de papel entre a borracha da porta e o corpo do aparelho e feche a porta sobre ela;
• Tente retirar a folha. Se ela deslizar e sair facilmente, é sinal de que a vedação não está boa. Nesse caso, providencie a substituição da borracha e/ou o ajuste das dobradiças;
• Repita o teste em toda a volta da porta.
CHUVEIRO ELÉTRICO
Instalação
• Use circuito exclusivo na instalação, com fios compatíveis com a potência do aparelho;
• Não reutilize resistência queimada;
• Observe as recomendações do fabricante para o aterramento.
Uso
• Por ser um dos aparelhos que mais consomem energia, o ideal é que se evite seu uso nos horários de maior consumo (das 18h às 19h30min e, no horário de verão, das 19h às 20h30min);
• Evite banhos demorados;
• Feche a torneira enquanto estiver se ensaboando;
• Quando não estiver fazendo frio, deixe a chave na posição menos quente.
• Nunca mude a posição verão-inverno nem ligue aparelhos elétricos enquanto estiver tomando banho, pois há risco de ocorrer choques ou de queimar a resistência.


TELEVISÃO
Uso
• Desligue o televisor quando ninguém estiver prestando atenção;
• Evite dormir com o aparelho ligado, ou ajuste a função sleep, para que aconteça o auto-desligamento em um tempo determinado;
• Se em sua casa tiver mais de um televisor, evite sempre que possível a utilização simultânea dos aparelhos.
Dicas de segurança
• Não mexa no interior de televisores, mesmo desligados. A carga elétrica pode estar acumulada e provocar choques perigosos;
• Não coloque palhas-de-aço na antena do televisor portátil, pois filamentos do metal podem cair dentro do aparelho e provocar curtos-circuitos, danificando-o.


LÂMPADAS
Compra
     Dê preferência a lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares para a cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro local que fique com as luzes acesas mais de
quatro horas por dia. Além de consumir menos energia, elas duram dez vezes mais.Uso
• Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas;
• Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados. Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais etc. para ter mais conforto e economia;
• Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.


FERRO ELÉTRICO
Uso
• Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados, pois ele carrega a rede elétrica;
• Evite ligar o ferro várias vezes ao dia, pois provoca um gasto desnecessário de energia;
• Acumule a maior quantidade de roupas possível, e passe todas de uma só vez;
• No caso de
ferro automático, use a temperatura indicada para cada tipo de tecido. Assim, você não corre o risco de desperdiçar energia com roupas que não necessitam de tanto calor para serem passadas;
• Para maior economia e melhor aproveitamento do seu tempo, separe as roupas a serem passadas de acordo com a composição do tecido (linho, algodão, lã, seda, fibra sintética);
• Os ferros mais modernos aquecem mais rapidamente do que esfriam. Por isso, você deve iniciar passando as roupas mais pesadas. No entanto, há aparelhos que levam em média cinco minutos para aquecerem. Neste caso, inicie passando as roupas que requerem temperatura baixa;
• Depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves;
Dicas de segurança
• Para evitar o risco de provocar algum acidente grave, desligue o ferro ao interromper o serviço;
• Tenha cuidado para não encostar o ferro elétrico no fio da tomada quando ele estiver em uso;
• Ao terminar de usar o ferro, não enrole o fio em volta do aparelho ainda quente.
MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA E LOUÇA
Compra
• Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia.
Uso
• Para economizar energia, use-as na capacidade máxima indicada pelo manual, que vem junto com o aparelho na hora da compra;
• Limpe com freqüência o filtro das lavadoras de roupas e louças;
• Utilize a quantidade correta de sabão ou detergente, para não repetir a operação de enxaguar;
• Leia com atenção o manual para saber tirar o máximo proveito das máquinas;
Dica de segurança
• Se levar choque ao tocar em partes metálicas de sua máquina, pode existir problema de aterramento na instalação. Procure um eletricista de sua confiança e não use mais a máquina até sanar completamente o problema.


AR-CONDICIONADO
Compra
• Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia, pois eles representarão uma grande economia para você;
• Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente.
Instalação
• Proteja a parte externa do aparelho da incidência do sol, sem bloquear as grades de ventilação;
Uso
• Evite o frio excessivo, regulando o termostato;
• Desligue o aparelho quando o ambiente ficar desocupado;
• Mantenha janelas e portas fechadas quando o aparelho estiver funcionando;
• Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída de ar do aparelho;
• Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação do ar.
Curiosidade
     No verão, o ar-condicionado chega a representar um terço do consumo de energia da casa. Por isso é tão importante a utilização inteligente deste aparelho.




Águas Passadas

 


Lixo na Praia do Tucunaré, Marabá, após o final da semana.
Além de não poluir as ruas para não poluir os rios, podemos todos ajudar repensando as maneiras de usar a água.

No decorrer dos 14 meses em que coletamos as amostras em todo o Brasil, tivemos a oportunidade única de contemplar os mananciais de uma posição privilegiada – do ar. Esta pequena seleção de fotografias – dentre as milhares tiradas – serve também como “amostras de água”.
Se a cada fase realizada do projeto ficávamos mais convencidos da importância de proteger os recursos hídricos para melhorar o presente e garantir o futuro, também a cada dia que passava nos tornávamos mais impressionados com a quantidade de água que o país possui.

Em todos os lugares por onde passamos, a reclamação foi a mesma: águas poluídas que vêm descendo o rio. Enquanto isso, naquela mesma cidade, os esgotos também iam para o rio sem tratamento – sem falar do lixo doméstico convenientemente levado embora pela correnteza. Um contra-senso se pensarmos na nossa dependência em ter acesso à água limpa para simplesmente viver.

O tratamento dos esgotos industriais e domésticos é urgente. Vamos parar de envenenar os rios sem consideração para com os que moram rio abaixo. Em regiões como o Nordeste, onde a água já é escassa, é uma aberração poluir os poucos recursos que existem.
Ao controlar o desmatamento, diminuímos o assoreamento dos rios, evitamos interrupções no ciclo das chuvas e permitimos que a floresta ajude a penetração da água no solo para reabastecer os lençóis freáticos. Se as autoridades municipais, as indústrias e os fazendeiros agissem com responsabilidade, e as leis já existentes fossem aplicadas com rigor, poderíamos todos desfrutar de águas limpas.

A pureza da água e do ar é de interesse comum, transcendendo fronteiras. Em 2005, a ONU lançou a Década da Água, visando a estimular continentes, países e municípios a implementar medidas para racionalizar a demanda e despoluir a água, além de ampliar a distribuição de água limpa a toda a população. Um desafio que mereceu destaque nas Metas do Milênio, que indica um conjunto de oito macroações gerais a ser desenvolvido em todo o mundo. Além de não poluir as ruas para não poluir os rios, podemos todos ajudar repensando as maneiras de usar a água. Nosso bem-estar depende de águas limpas, mas elas dependem de nós. Cada um pode colaborar, fazendo a diferença na esfera que lhe compete – dona-de-casa, prefeito, deputado, empresário, agricultor – usando uma arma comum a todos: o bom senso.