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terça-feira, 10 de maio de 2016

A Arte Dos Vitrais




O vidro é feito de uma mistura de matérias-primas naturais (areia, barrilha, calcário etc.). Como substância, o vidro vem de longa data - os objetos com ele manufaturados apareceram há três milênios antes de Cristo, na Babilônia e no Egito - sendo introduzido no mundo ocidental pelos romanos.
No século IV, começou a ser feita a junção de pedaços de vidro com chumbo fundido, moldados no formato da letra H. Criando os primeiros vitais. O uso de chumbo foi fundamental à introdução do visual artístico, e no século IX, apareceu o primeiro trabalho ilustrativo de janelas. A princípio, os pedaços de vidro eram pintados à mão; mais tarde, a partir do século IX, desenvolveram-se as técnicas de pintura, misturando-se ao vidro, ainda em estado de fusão, pigmentos extraídos de um tipo de pó de metais oxidados.
Os vitrais eram então usados exclusivamente para pelas igrejas, e os temas básicos de seus desenhos eram os motivos religiosos, contando a vida dos santos. no país de Flandres e na Suíça, que o vitral começou a ser usado como ornamento residencial, em forma de pequenas janelas arredondadas, com desenhos de motivos heráldicos.

A engenharia dos nossos dias conseguiu maximizar o uso do vidro, em estilos abstratos e semi-abstratos da arte moderna. O vitral entrava, agora, não só como elemento de vedação de janelas, mas como elemento atuante na decoração. Hoje em dia, o vitral voltou como expressão de beleza e requinte nas casas dos mais variados estilos e inúmeras aplicações internas ou externas. O avanço da tecnologia moderna permitiu a criação de vitrais inquebráveis (nosso caso), feitos com materiais sintéticos, mas que conservam toda a beleza, colorido e, principalmente, a translucidez das peças antigas.

 

 Fonte: http://douglasdim.blogspot.com.br/2011/09/arte-vitral.html

 

 

VITRAL / UM POUCO DA HISTÓRIA 

 

Ocupando o espaço que corresponde a uma janela o vitral tem a função tanto decorativa quanto de iluminação. Confeccionado com pedaços de vidros coloridos e transparentes, eram unidos entre si, à princípio, por meio de nervuras metálicas. Era empregado nas catedrais e construções góticas.

Embora pareçam tão antigos quanto os vidros, na realidade os vitrais só foram difundidos a partir do século X, na França.

Vinculado, ainda à arquitetura, a técnica de produção de vitrais teve seu apogeu no séc. XIII e foi caindo em desuso no séc. IV, para se aproximar da pintura. Entrou em franca decadência no séc. XVI. Dessa maneira acabou por perder em grande parte a importância que tivera na arte medieval.

Não restou nenhum vitral do séc. X: o da catedral de Reims / França, foi inteiramente destruído e o da catedral de Magdebourg, construída no ano 1000 foi bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial.

Do séc. XI sobreviveu alguns exemplares como o da catedral de Augsburgo / Alemanha e de Le Mans / França. Este último reúne quatro painéis sobre a Ascensão de Cristo, de composição não inteiramente gótica, mas um pouco românica. Em muitos desses vitrais a importância da luz e da cor é maior do que a do desenho.

Já no séc. XIII, o potássio – que formava bolhas nos vidros e favorecia sua decomposição pela refração da luz – foi substituído pela soda, na composição dos vidros, e as nervuras passaram a ser montadas com barras de ferro cobertas de chumbo. Essas mudanças explicam a evolução do vitralismo e a excepcional qualidade das obras produzidas nessa época.

O vitral de maior importância produzido na idade Média é o da catedral de Chartres, seguido pelo de Bouges, ambos executados pelos mesmos atelies de vitralistas em princípio do séc. XIII.

Nessa época floresceu ateliers em toda a França, com estilos não muito diferentes, mas variando nas cores. Desenvolveram-se, também, atelies na Alemanha e Inglaterra.

Com quase totalidade, os vitrais até aqui sofreram influência bíblica, porém no séc. XV começaram a apresentar figuras mais naturalistas, com animais, objetos e flores. As nervuras passaram a ser esmaltadas, os desenhos mais delicados como na igreja de Montmorency.

No séc. XIX ocorreu uma tentativa de retomada do vitralismo, através do estilo gótico. Eugènne E.Villet-le-Duc restaurou em 1848 a Saint-Chapelle para o que foi necessário pesquisar novamente as técnicas dos séculos XII e XIII que se haviam perdido. A composição de vitrais no séc. XX aparece ligada às pesquisas de pintura como as experiências de luz e cor do abstracionismo.

Servindo de acessório à arquitetura os vitrais foram utilizados na capela de Notre Dame Du Hant, construída entre 1950 e 1955 por Le Corbusier, em Ronchamp. Dentre os vritralistas contemporâneos destacam-se o alemão Karl S. Rotluff e o inglês Hogan – criadores da igreja São Tomás, em Nova York.
 Fonte: http://taislc.blogspot.com.br/2010/11/vitral-um-pouco-da-historia.html

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