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terça-feira, 28 de maio de 2013

REDES SOCIAIS NA ESCOLA

OS SITES DE RELACIONAMENTO ATRAPALHAM O RENDIMENTO NOS ESTUDOS?


É o que afirma um estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, que entrevistou 219 estudantes da própria universidade, os que eram usuários do Facebook invariavelmente tiravam notas mais baixas, na média geral (entre 3, e 3,5) enquanto os que não tinham perfil na ferramenta tiravam notas mais altas (entre 3,5 e 4).

Os usuários da rede social declararam estudar entre uma e cinco horas por semana, enquanto os sem-perfil disseram estudar entre 11 e 15 horas semanais. Apesar disso, 79% dos ouvidos afirmaram que o uso do Facebook não afetava seu rendimento. A pesquisa descobriu ainda que a turma da pós-graduação usava mais a rede do que os graduandos (85% contra 52%).

Os autores do estudo não afirmam que há uma causalidade direta entre o uso da ferramenta e o menor desempenho nas notas, apenas uma tendência comprovada pelos números (muito embora o universo do estudo seja bem limitado). Entretanto, para o professor do departamento de engenharia de telecomunicações da UFF Marcos Tadeu, ele é um bom indicador.

- Muito provavelmente isso acontece entre nós também - diz. - Aqui, temos algumas aulas que ministramos em salas com computadores nas mesas. É comum ver alunos acessando sites de relacionamento e/ou seus emails particulares. Além da dispersão, é uma falta de respeito com o profissional que está ali a passar seus conhecimentos e experiências. Mas a culpa não é das redes sociais; a verdade é que maioria não gosta do que está estudando e não está feliz o suficiente para dedicar-se. Falta orientação vocacional. Daí a fuga para as redes de relacionamento.

Dalva Sartini, supervisora pedagógica do Colégio Liessin, não acredita que qualquer tecnologia diminua o rendimento escolar, se empregada com planejamento.

Bem utilizado, o Facebook pode até ajudar a formar grupos de estudo. E é preciso contextualizar essas pesquisas, ver a quem interessam. Tudo depende do perfil do estudante, de que carreira está cursando.

André Machado 
(O Globo/tecnologia)



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